Lá vem o COBRADOR!

setembro 24, 2012


Está aí uma publicação histórica do jornal Zero Hora de Porto Alegre digna de aplauso. A matéria foi publicada em 17/09/2012 na coluna "Almanaque Gaúcho", autoria de Ricardo Chaves e Luís Bissigo. Chegou até a mim através do Fórum Motoneta Brasil pelas mãos do meu bom amigo Rodrigo Guimarães. O crédito das imagens é dado ao arquivo do jornal "Última Hora".

Para se inteirar de quem era o antológico "cobrador" dos anos '60, convido à deliciosa leitura do texto abaixo. Vale apenas o adendo sobre a Lambretta Standard em sua tenra juventude servindo como veículo de trabalho. Destaco o uso de algum tipo de tapete na pedana e o silencioso prateado, que se seguia na descarga após a marmita. Desconheço se no Brasil essa peça foi original de série em algum ano ou era um acessório. Das lendas antigas já escutei até que esse escapamento cilíndrico servia para segurar um pouco mais a lubrificação no cilindro.


Referência Bibliográfica:

CHAVES, R.; BISSIGO, L. No Vermelho. Zero Hora, Porto Alegre, p. 42, 17 set. 2012.

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3 comentários

  1. Curiosa essa história, Leo.
    Aqui em Portugal temos uma ideia muito parecida, são os cobradores do fraque. Mas não andam de Lambretta, andam de carro.

    Abraço,
    Vasco

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  2. Grande Vasco,

    Fiquei curioso sobre os cobradores de fraque. Isso era um outro Brasil que já não compactua com a contemporaneidade, um profissional destes seria hoje alvejado na primeira semana de trabalho.

    Gostei de ver a sua participação na organização do Rali de Regularidade, meus parabéns ao VCL pelo fantástico evento.

    Só espero que esteja transmitindo minhas saudações à Dona Rita, de saudosa lembrança. Eu e Rafaela estamos sempre lembrando do casal amigo.

    Forte abraço,
    Leo

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  3. Leo,

    Como o próprio nome indica os cobradores do fraque andam vestidos de fraque, não sei se a palavra existe aí no Brasil. É uma espécie de fato muito formal e antigo, com casaco longo, e um chapéu alto, à século XIX :-).

    Uma figura um tanto ridícula nos dias de hoje, especialmente para cobrar dívidas. Mas a ideia é essa, é chamar a atenção, tal como no exemplo brasileiro.

    Hoje em dia os cobradores do fraque (que entretanto se tornou uma empresa de cobranças mais tradicional) andam de fato e gravata normal, e já não de fraque. Pelo menos os que tenho visto na rua.

    Quanto às saudações à Rita, claro que vou transmitindo, também falamos imenso de vocês aqui, sempre com muitas saudades. Que saudades do Rio !

    Abraços,

    Vasco

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