Nelson Vilhena

setembro 07, 2013


Este feliz proprietário me tornou igualmente feliz, pois é o primeiro membro ativo da Confraria Rio Vespa Clube que soube o que é amaciar uma Vespa M3 zero km. Muito me honra compartilharmos o mesmo asfalto; caro confrade Nelson Vilhena você é um exemplo e tanto. Passados cinquenta e três anos da foto acima, ele continua conduzindo uma Vespa, hoje uma GTS 250i prateada. Sobre a maravilhosa vivência que este vespista carioca teve nos anos dourados, deixemos o próprio falar (grifos do autor).
Tarde de sábado, anos 60, Tijuca, piloto uma VESPA bonitona, calotas, banda branca (demais!!!), com 2 estrelas, afinal saíra do CPOR como segundo tenente da reserva. Estava a caminho da casa de um amigo, curtir um som estereofônico (isso mesmo) ao sabor de BILL HALLEY, LITTLE RICHARD, ELVIS PRESLEY etc, etc. Mas antes passaria na porta do CAFÉ PALHETA na praça SAENS PENA para saber das novidades com os LAMBRETISTAS lá estacionados. À noite, azaração nas festinhas de casas de famílias, envergando aquele uniforme que dava muito certo, calça jeans Levis, jaqueta de couro e cabelo bem assentado, tipo Elvis, com aquele jeitão de que não estou nem aí, displicente como o JAMES DEAN. Duas VESPAS e duas LAMBRETAS. O TUC TUC TUC na chegada era arrebatador, roubávamos a cena literalmente "chegaram os lambretistas", sussurro geral, não tinha pra ninguém. Parava tudo, a festa já  não seria mais a mesma e na saída GARUPAS ocupadas seria inevitável. Corpo empinado e acelerando tudo na arrancada era de lei!!!

Os  confrades "menos  jovens" sabem que era um GLAMOUR só.  Embora não sejamos mais tão salientes (não tenho culpa.... expressão da época) e impulsivos,  não  deixemos O NÍVEL DE FUMAÇA baixar.
[Foto: arquivo pessoal Nelson Vilhena]


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1 comentários

  1. Leo,

    Interessante este testemunho histórico, e também o facto de o Nelson se manter fiel à Vespa, - até modernizada - , tanto tempo decorrido. É bem verdade que não existe idade para um espírito jovem.

    Abraço,
    Vasco

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