Tatu Albertini e sua Xispa

setembro 29, 2013


Eis que o campineiro Tatu Albertini começa a discorrer no Facebook sobre como rodar pelas ruas de Lambretta ou de Vespa arranca sorrisos e desperta boas lembranças nas pessoas, mas que com a Xispa a situação mudava por completo, com o estranhamento e o tema dos comentários de admiração dando lugar a algo mais para o pejorativo. Coloquei então que essa criação da Brumana Publiesi, uma tentativa exótica de fazer uma linha de motonetas italianas em plena década de 1970, então fora de moda, concorrer com as motocicletas japonesas, não atendia muito bem nem a quem queria uma moto e nem a quem buscava uma Lambretta. Ao invés de se ofender com o meu pouco respeito histórico com seu sonho amarelo de metal, ele contestou com bons argumentos; legítimos de um feliz proprietário.
"...quando eu era pivete uns 7 anos + ou - , meu pai tinha um conhecido o Moacir Barbeiro, dono de uma Xispa Laranja. Daí a curiosidade.

Tem esse lance histórico, da audácia da BP frente a moda oriental, e a tentativa de se manter viva no mercado ainda. Já tive motos YBR e Virago. Essa Xispa apareceu numa oportunidade interessante e ficou abandonada de um lote de LIs e Vespa que um senhor tinha, tipo patinho feio, fiquei com dó e peguei-a para não virar sucata.

Tive o prazer de andar com ela essa semana inteira e o que posso deduzir é, que pelo fato dela ser bem mais leve que as LI e o motor ser 175cc, a danada é bem mais valente, pois minha LI é 150cc. Outra coisa o conforto é maior, posição de Chopper, hehehehehe. O que me interessou nela foi +ou - isso tudo mais o meu gosto por coisas exóticas, o pã de ser diferente, fora do padrão, chocar mesmo, hehehehehehehhe."
[Foto: Rui Randi]


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