O dia do fico! Hamara Bajaj*!

junho 16, 2010


A interação das minhas vértebras com o calçamento das vias cariocas, intermediado por uma motoneta, não tem sido das experiências mais agradáveis. Eis então que as dificuldades de se manter veículos num lugar tão escasso em garagens como Copacabana me convenceram de que eu devia me desfazer de minhas queridas Classic e PX200S e partir para uma única modernidade CVT. Estava convencido de que uma suspensão moderna aliada a rodas de 12" seriam a solução.

Hoje o meu xará Leo Greco me deu a oportunidade de pilotar pela primeira vez uma Vespa GTS 250ie. Uma scooter com tudo de bom: uma manobrabilidade fácil e agradável, suficientemente potente pra se pegar estrada e não tão grande a ponto de tirar a versatilidade no meio urbano. Mas a pergunta que restava era se  uma dessas repassaria menos os trancos do rali asfáltico do Rio de Janeiro... E a resposta foi... Não!

Numa boa volta pela Urca hoje pude tirar a dúvida e garanto que esse selim de mola única que instalei na Bajaj ganha em amenizar os solavancos de toda essa maravilha tecnológica que é a GTS. O mais chato foi ter que comunicar a desistência ao simpaticíssimo Vespista mineiro com quem já tinha acertado o negócio. Paulo, minhas sinceras desculpas, quando vier ao Rio, o almoço é por minha conta!


*Hamara Bajaj foi o slogan adotado pela Bajaj Auto por muitos anos na publicidade de suas motonetas e exalta o sentimento do produto indiano nacional, pois significa algo como "a nossa Bajaj".

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3 comentários

  1. Se possivel, peço que um dia faça uma posta com uma foto desse seu «selim de mola única que instalei na Bajaj (que) ganha em amenizar os solavancos de toda essa maravilha tecnológica que é a GTS».

    Estou curioso porque eu sofro da coluna ... e também pensava como o meu amigo.

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  2. Caro Vasco Eriz,

    Esse selim indiano que instalei na Bajaj nada mais é uma réplica dos da maioria das Vespas das décadas de '60 e '70. Ele tem uma única mola deitada na horizontal alinhada no eixo longitudinal da motoneta. Como o selim trabalha como uma alavanca, a mola absorve bastante energia, dando ao condutor uma sensação de "flutuação".

    É possível regular o selim para que fique mais duro, mas no meu caso o uso com a mola bem solta, oscilando na máxima amplitude da articulação do selim. Há quem não goste de algo tão solto pois se perde um pouco a esportividade em sentir o veículo mais ligado ao corpo, mas com coluna falhando é a diferença entre poder e não poder pilotar.

    Mais que uma foto, vou ver se consigo que alguém me filme a baixa velocidade, onde se pode ver claramente o selim absorvendo a energia dos trancos. Se conseguir fazer o vídeo, posto aqui no blog.

    Obrigado pela visita, abraço,
    Leo

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  3. Curiosa essa conclusão da menor adequação da GTS ao seu caso, com base no critério conforto. Nunca tinha pensado nisso por esse prisma.

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