Lambrettizado! É esse o título do e-mail em que a Lambretta Watches envia a imagem que pode fazer de si próprio pilotando alguma Innocenti de época ao visitar a sua nova open store no Shopping Rio Design Barra. Conforme divulguei aqui no blog, fui na sua inauguração no último dia 17/nov. para prestigiar o confrade Ricardo Vieira - e não cheguei sozinho, mais dois confrades da Rio Vespa compareceram conduzindo suas PX200. Pode não parecer algo intenso para outras pessoas, mas vibro em ver a marca Lambretta oficialmente representada no Brasil; como se o mito renascesse de alguma maneira, surreal para um apaixonado como eu.
Os relógios unem bem a sofisticação contemporânea com um tempero Mod britânico. Abaixo o meu preferido, "Chilometri", que reproduz o velocímetro da Lambretta Ld. Segundo o vendedor até mesmo os rebites na pulseira são citações dos utilizados nos selins originais da década de 1950.
Coquetel animado e com gente interessante, o ritual das fotos não poderia deixar de ser em torno da Lambretta Li azul e branca do anfitrião. Na primeira foto, da esquerda para a direita, somos: Ricardo Vieira, Humberto Almeida (gerente da marca para a América Latina), Leo Dueñas, Alexandre Risso e Ricardo "Grão Mestre" Castellões.
Para terminar, o meu ensaio de esticada na reta numa vã fantasia de um dia passar os mais velozes da confraria, onde, além de presidente, sou retardatário nato (herança maldita do meu início tardio no mundo das duas rodas). Falta-me um pouco de noção do ridículo de fazer isso num shopping, mas é quase magnética a ideia na minha cabeça de acelerar essas máquinas, mesmo ainda que seja sobre o cavalete. Se bem que preciso aprimorar a pose, pois o correto é colocar os pés juntos para um conjunto aerodinâmico mais eficiente. Ainda deitarei nas curvas com uma Lambretta, quem viver verá!
Meu sincero desejo de muito sucesso a essa nova frente que a marca Lambretta abre em nosso país. Visto a camisa, divulgo e trago informações para toda iniciativa que de alguma maneira leve adiante a memória viva das motonetas clássicas no Brasil.
[Foto: Leonardo Chaves]